Sala Ambiente – Tópicos Especiais – Conselhos Escolares – TE/CE

                                   Profa.: Marialba Gomes

PLANO DE ACÃO :  REVITALIZAÇÃO  DO CONSELHO ESCOLAR

NOME DA ESCOLA: COLÉGIO ESTADUAL CARMEM ANDRADE LIMA – C E C A L

COMPONENTES DO GRUPO: Maria das Neves Castro dos Santos

OBJETIVO: Efetivar com as ações do Colegiado ou Conselho Escolar o princípio da gestão  democrática e implementar ações no sentido de melhorar o desempenho escolar dos aprendentes e por conseguinte elevar o IDEB   da unidade de ensino.

IMPORTÂNCIA /JUSTIFICATIVA

O Colegiado ou Conselho Escolar, como instância participativa da escola, é um espaço onde se discutem as questões didático- pedagógicas, administrativas e financeiras, com o objetivo de elevar constantemente o seu padrão de qualidade. A democratização da gestão do ensino público é um espaço de discussão e reflexão sobre as ações que permeiam esse ambiente.

“A participação da comunidade na escola, como todo processo democrático, é um caminho que se faz ao caminhar o que não elimina a necessidade de se refletir previamente a respeito dos obstáculos e potencialidades que a realidade apresenta para a ação”

(Paro, 1997:17)

É preciso, portanto, dar os primeiros passos para desenvolvermos o exercício da democracia participativa nas escolas. A partir daí, poder-se-á abrir novos espaços democrático na  escola como Grêmio estudantil, associação de Pais e Mestres e outros. Um Conselho Escolar atuante deve expressar o desenvolvimento nas escolas de uma cultura democrática e participativa (Artigo 14 da Lei de Diretrizes e Base- LDB) que estabelece as normas que regem esse órgão colegiado, determinando as suas funções (deliberativa, consultiva e executiva) e, assim poderá tornar-se em um aliado essencial para a comunidade escolar, particularmente para a equipe gestora.

CRONOGRAMA	AÇÃO	OBJETIVO ESPECÍFICO		RECURSOS  UTILIZADOS	LOCAL
23/10 /2010 (sábado letivo)	Reunião com docentes e representantes do colegiado em exercício.	Exibição do DVD com orientações para a eleição do colegiado.		*Pauta da reunião  *Projetor de slide em data show *Aparelho de DVD	Na  própria unidade de ensino ( C E C A L )
9/11/2010	Publicação do edital de convocação em todos os murais da escola, inclusive nas salas de aula.	Cientificar a Comunidade Escolar acerca do regulamento, data...		*Cópias do edital * Murais	Na sede da unidade de ensino ( C E C A L )
17/11/2010 19/11/2010	Formação da comissão eleitoral Reunião com os pais, professores Colegiado Escolar e equipe gestora.	. Efetivar a mesa  responsável pela eleição, com representantes de todos os segmentos da comunidade Escolar (docentes, pais, alunos) Informar e sensibilizar aos pais da importância da eleição dos novos integrantes do Colegiado Escolar para o sucesso da escola através do bom desempenho dos filhos.		Ficha de inscrição Pauta com as informações (atribuições) *Carta convite *Projetor de slide em data show; *Mensagem de motivação em power point; Caixa de som; *Regulamento em edital; *Informativo	Na sede da unidade de ensino ( C E C A L ) Na sede da unidade de ensino (play ground)
23  e 24/11/2010	Assembleia geral para orientar acerca do Colegiado Escolar: * O que é; * O por  que  da sua formação; * Quem pode participa; * Como  participar.	Informar e fundamentar acerca do órgão colegiado, conscientizando-os da importância de uma gestão democrática, portanto da  participação de cada cidadão constituinte da Comunidade Escolar		*Projetor de slide em data show: - objetivos -atribuições -participantes; *Caixa de som; *Telão	Na sede da unidade de ensino (play ground
5, 6 e 7/12/2010	Divulgação na imprensa falada – Rádio Sociedade de Feira de Santana, Programa: Acorda Cidade de  Dilton Coutinho * Faixa de tecido fixada à frente do Colégio, informando acerca da data eleição do Colegiado Escolar		Cientificar a toda comunidade escolar e a do entorno acerca da data da eleição	*Ofício endereçado à Emissora de Rádio *Emissora de Rádio	Na sede da Radio Sociedade de Feira de Santana (Estúdio do Programa  Acorda Cidade)
8/12/2010	Eleição dos segmentos constitutivos do Colegiado Escolar	Cumprir uma determinação legal, referendando o principio da gestão democrática, dividindo as responsabilidades e acordando o compromisso social		*Mesas *Cédulas eleitorais *Urnas	Na sede da unidade de ensino (play ground
28/12/2010	Reunião com o colegiado Escolar	Discutir e planejar a Jornada pedagógica de 2011		*Mesas *Cadeiras *Projetor de *slides	Na sede da unidade
11/03/2011	Posse do colegiado escolar eleito	Promover a integração da comunidade		*Mesa de som *DJ	Quadra de esporte                                                                                                                                                                                           Da unidade de ensino
11/03/2011	Posse do Colegiado Escolar eleito	Promover a integração da comunidade		*Mesa de som *DJ	Quadra de esporte                                                                                                                                                                                           Da unidade de ensino	*Mesa de som *DJ	Quadra de esporte                                                                                                                                                                                           Da unidade de ensino

                                   

CONSELHO ESCOLAR E GESTÃO DEMOCRÁTICA

CONSELHO ESCOLAR E GESTÃO DEMOCRÁTICA
A construção de uma escola democrática pressupõe uma forma de gestão preocupada com a participação de todos os membros da comunidade escolar- alunos e seus responsáveis, docentes, funcionários e gestores. Atualmente não se concebe uma escola sem o mínimo de abertura ao diálogo com aqueles que, direta ou indiretamente, contribuem para a consecução do ensino e promoção da aprendizagem. A Lei Federal nº. 9394/96 fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, e em seu artigo 3º Inciso VIII, consolida a gestão democrática na Unidade Escolar pública como um dos princípios capazes de garantir a efetivação do processo educacional, através dos organismos colegiados: Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, Associação de Pais e Professores... Assim é que a escola, além de estimular a aprendizagem, deve estabelecer parcerias com organizações comunitárias e outras associações que possam somar esforços e garantir a continuidade do processo de democratização da sociedade e de suas instituições educacionais. Antes disso, porém, os professores, coordenadores, gestores e demais servidores devem estar dispostos a construir a democracia na escola, e esta, apresentar as condições institucionais favoráveis à participação.

e Gestão democrática

A construção de uma escola democrática pressupõe uma forma de gestão preocupada com a participação de todos os membros da comunidade escolar- alunos e seus responsáveis, docentes, funcionários e gestores. Atualmente não se concebe uma escola sem o mínimo de abertura ao diálogo com aqueles que, direta ou indiretamente, contribuem para a consecução do ensino e promoção da aprendizagem. A Lei Federal nº. 9394/96 fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, e em seu artigo 3º Inciso VIII, consolida a gestão democrática na Unidade Escolar pública como um dos princípios capazes de garantir a efetivação do processo educacional, através dos organismos colegiados: Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, Associação de Pais e Professores... Assim é que a escola, além de estimular a aprendizagem, deve estabelecer parcerias com organizações comunitárias e outras associações que possam somar esforços e garantir a continuidade do processo de democratização da sociedade e de suas instituições educacionais. Antes disso, porém, os professores, coordenadores, gestores e demais servidores devem estar dispostos a construir.
Considerando a importância dos órgãos colegiados na proposta das políticas públicas educacionais, desconsiderar a atuação dos sujeitos envolvidos nesse processo é perder de vista a compreensão de que a Escola somos todos nós – comunidade escolar, representada pelos seus respectivos segmentos( aprendentes e seus familiares (pai), docentes, gestores, funcionários. Fundamentados nessa liderança colaborativa, construímos projetos, como a mostra cultural, como o tema Solidariedade, o homem e seus valores, visando fomentar atitudes humanizadoras e formar novaa.

Relatório da Intervenção- V1

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA / FACULDADE DE EDUCAÇÃO

PROGRAMA NACIONAL ESCOLA DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
ESPECIALIZAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO ESCOLAR
Cursista: Maria das Neves Castro dos Santos Polo: NTE-03
Título do projeto: Ressignificando a prática avaliativa para reduzir o fracasso escolar
Colégio Estadual Carmem Andrade Lima Município da Escola: Feira de Santana
Rede: Estadual
Data: 5 de dezembro de 2010

Relatório da Intervenção

O Nosso Projeto de Intervenção vem sendo implementado de forma exitosa, mesmo enfrentando situações que vez por outra nos deixam aflitos e aflitas, entretanto, os esforços empreendidos pela comunidade escolar e do entorno têm garantido, a priori, a execução dos mesmos e até com muito sucesso.

A partir da construção desse projeto, as ações que são pensadas na nossa unidade de ensino, não são mais projetadas de cima para baixo. Toda a comunidade escolar é convidada e convocada a participar da construção, sugerindo, opondo-se ou aprovando, numa discussão altamente salutar, tornando as ações que foram executadas e as que ainda estão em andamento, partes de um processo de planejamento e gestão democráticos.

Quadro 1 – Ações planejadas e realizadas na intervenção

Ação Responsável (is) Problemas encontrados na execução da ação e estratégias de intervenção

Aulas de reforço

Coordenadora do Programa Mais Educação (Marly Araujo), coordenadora pedagógica, professores(as) e equipe gestora.

O atraso na liberação da verba destinada ao Mais Educação, considerando ser este investimento condição essencial para montar a infra estrutura que viabilizaria a execução da ação (espaço adequado para as aulas, remuneração dos profissionais, alimentação, higiene pessoal: banheiros e sanitários)

Mostra Cultural Interativa

Professores(as), articuladoras e equipe gestora.

Falta de maiores recursos financeiros para montar a infra estrutura, pois parte do empreendimento culminaria na área aberta (quadra de esporte) sem cobertura, sistema de som mais adequado, iluminação para o turno noturno.

Apesar das limitações a ação foi realizada com êxito, pois um ex aluno, Demilsom Oliveira que hoje promove eventos, colaborou de forma decisiva para a realização do projeto, montando, numa parceria com a escola, a infra estrutura necessária. Vale ressaltar a participação de grande representatividade da comunidade escolar e do entorno.

Vestibular simulado

Professoras:

Maria das Neves Castro, Jucélia Santos, Jorge Alécio, Andrea Saback, Franquilande e Patrícia Pereira.

Maior dificuldade encontrada ficou por conta da não adesão em massa do corpo docente, pois consideravam a ação desnecessária e perda de tempo. Alguns justificaram que o tempo era curto para corrigir, dada a proximidade do Fes Carmem (Mostra Cultural

Banquete Cultural (Fórum de discussão)

Maria das Neves, Andrea Saback e Arlinda Maria Carneiro

Sendo uma ação de grande relevância sócio-cognitiva e constituindo-se num evento que em muito contribui para a elevação da auto-estima dos nossos alunos concluintes do Ensino Médio, a maior dificuldade repousou, mais uma vez, na adesão do corpo docente, por delimitar ação como de responsabilidade da área de humanas e mais uma vez, achar muito trabalhosa e o período inadequado (IV unidade)

O evento foi um sucesso! Os alunos interagiram brilhantemente nas discussões, questionando os palestrantes, com perguntas coerentes e de muita qualidade.

Quadro 2 – Ações planejadas e não realizadas na intervenção

Ação Responsável (is) Motivos pelos quais a ação não foi realizada

Visitação a espaços culturais - turismo pedagógico

Professores(as) Maria das Neves, Jucélia Santos, Rovane Emília, Jorleide Oliveira e coordenadora pedagógica.

Falta de recursos para custear as despesas com transporte e alimentação dos alunos, e maior interesse dos responsáveis, considerando o envolvimento de outros em projetos de grande relevância já em andamento. Outro fato que inviabilizou a ação foi o afastamento, por licença prêmio de professores responsáveis pela mesma no que contribuiu para a não execução dessa ação

Quadro 3 – Ações não planejadas e realizadas na intervenção

Ação Responsável (is) Recurso(s) necessário(s) Como esta ação pode contribuir para alcançar o objetivo da intervenção?

Semana de Língua Portuguesa: leitura e produção textual na trilha do conhecimento

 Parceria: Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e Colégio Estadual Carmem Andrade Lima (CECAL)

Coordenação da profª Rejane (UEFS) com apoio do corpo docente e equipe gestora do CECAL. Salas de aulas, projetor de slide: (data show), retroprojetor, tela para projeção, TV pen drive aparelhos de TV e som, câmera fotográfica, papel metro, hidrocor, giz de cera, papel ofício. Oportunizando aos nossos aprendentes a vivenciar de forma lúdico-cognitiva um trabalho sistematizado de produções textuais nas suas variadas formas, através de cinco oficinas e com temas variados, validando as questões étnico-raciais, questões de gênero, a baianidade e a Bahia, nas suas peculiaridades culturais.

Considerando a grande

problemática do nosso alunado quanto ao uso da língua (ler, compreender, inferir, interferir e produzir), essa ação foi de suma

importância para o desenvolvimento da prática de leitura e escrita, assim como a oralidade.

 

Análise crítica do andamento da intervenção.

O Projeto de intervenção em andamento vem sendo desenvolvido de forma exitosa, mesmo enfrentando dificuldades como as já expostas nos quadros acima. Ressalto o interesse de boa parte do corpo docente e dos aprendentes, estes últimos, razão maior do investimento, como objetivo e pelas respostas que às ações propostas.

O sucesso até então conquistado, se deu em função da participação mais efetiva da comunidade escolar, com representatividade dos nossos aprendentes, pois cada ação desenvolvida foi a priori, apresentada, discutida, alterada e ao final, redundou do envolvimento de todos que se responsabilizaram direta e indiretamente pelas mesmas.

Reitero a importância dos grupos de sensibilização e estudo que realizamos durante as ACs , que muito bem fundamentaram a implementação e execução dos projetos, pois de forma mais segura, pudemos delinear e definir as futuras rotas a serem seguidas.

EDUCAÇÃO EM NÚMEROS

Carreira Desvalorizada

Apenas 2% dos estudantes do 3º ano do ensino médio consideram os cursos de Pedagogia ou licenciaturas como  primeira opção para o vestibular. Mais: para 83% deles, as opções de curso estariam desvinculadas da carreira docente. Os números foram extraídos da pesquisa "Atratividade da carreira docente no Brasil", realizada pela Fundação Victor Civita com 1.501 alunos de 18 escolas particulares e públicas de sete estados brasileiros. 

Entre os alunos de escola pública, a primeira opção de curso universitário é Direito, seguida por Administração e Engenharia. Pedagogia e Licenciaturas ficam em 16º e 24º lugares, respectivamente. Aqueles que frequentam escolas particulares têm menos vontade de ser professor. As três primeiras opções são Direito, Engenharia e Medicina, nesta ordem. O curso de Pedagogia aparece em 36º lugar, seguido das Licenciaturas, que ocupam a 37º posição.

GESTÃO DEMOCRÁTICA

A construção de uma escola democrática pressupõe uma forma de gestão preocupada com a participação de todos os membros da comunidade escolar- alunos e seus responsáveis, docentes, funcionários e gestores. Atualmente não se concebe uma escola sem o mínimo de abertura ao diálogo com aqueles que, direta ou indiretamente, contribuem para a consecução do ensino e promoção da aprendizagem. A Lei Federal nº. 9394/96 fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, e em seu artigo 3º Inciso VIII, consolida a gestão democrática na Unidade Escolar pública como um dos princípios capazes de garantir a efetivação do processo educacional, através dos organismos colegiados: Colegiado Escolar, Grêmio Estudantil, Conselho Escolar, Associação de Pais e Professores... Assim é que a escola, além de estimular a aprendizagem, deve estabelecer parcerias com organizações comunitárias e outras associações que possam somar esforços e garantir a continuidade do processo de democratização da sociedade e de suas instituições educacionais. Antes disso, porém, os professores, coordenadores, gestores e demais servidores devem estar dispostos a construir a democracia na escola, e esta, apresentar as condições institucionais favoráveis á participação.

Na nossa Escola, escola em que integro a equipe gestora, a grande dificuldade que vivenciamos hoje para torná-la efetivamente democrático-participativa, está em fazer com que os membros que compõem a comunidade escolar atuem de maneira conjunta e eficiente para decidir sobre as diretrizes educacionais que mais se ajustem ao seu contexto.. Existe uma participação muito incipiente dos pais e alunos nas reuniões realizadas pela unidade de ensino a fim de deliberar e implementar ações já definidas no Projeto Político Pedagógico, mesmo considerando a participação desses segmentos na sua construção. O que podemos esperar da avaliação do PPP, se atentarmos que é a avaliação de todo um processo de construção de um tipo de homem e de sociedade? O Projeto Político Pedagógico é o documento que determina as diretrizes do ensino e estipula as normas gerais da educação que acontece dentro da escola. Logo, é de suma importância que seja resultado de negociação entre a maioria da comunidade escolar

Esse desafio é o que nos move, nos alimenta do desejo de  desconstruir para construir cotidianamente a escola de todos, com todos, para todos.

África Brasil - Quebrando Barreiras

Resignificando o Gestar - Língua Portuguesa

Homenagem ao dia do estudante

Festival de Cultura - Fest Carmem

Festival de Cultura - Fest Carmem

blog importante ferramenta didático pedagógica

COLÉGIO ESTADUAL CARMEM ANDRADE LIMA

FACHADA DO COLÉGIO -1

FACHADA DO COLÉGIO - 2

REUNIÃO COM O COLEGIADO ESCOLAR

REUNIÃO COM OS PROFESSORES

DADOS CADASTRAIS DA UNIDADE ESCOLAR :


Colégio Estadual Carmem Andrade Lima
Endereço:Travessa Santa Rita S/N - Bairro Sobradinho- Feira de Santana – BA CEP.: 44020-470
Telefones (75) 3624 0588 - 3614 4584(Fax)
E-mail: Escolacarmem@ig.com.br
Cadastro no MEC/Inep 29387019 SEC – 76449

Autorização de funcionamento:
Ensino Fundamental: Nº.:9614 Diário Oficial: 30/12/1998
Ensino Médio: Nº 7463 Diário Oficial:28/9/2000
Classificação IDEB Ano : 2009 – 3,4

Modalidades de ensino:

1. Ensino Fundamental,
2. Ensino Médio,
3. Tempo Formativo, Eixos: I, II, III.

Quantitativo de alunos: 1959 (Hum mil, novecentos e cinqüenta e nove).


CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

O Colégio Estadual Carmem Andrade Lima, nasceu de um desejo seguido de uma luta coletiva dos professores, que no ano de 1995 faziam parte do corpo docente.

Funcionava desde 1989, oferecendo a modalidade de ensino fundamental de 5ª à 8ª série, com o nome de Escola de l.º Grau Monaliza. Localizava-se na Rua Barreiras, s/n, no bairro do Jardim Cruzeiro, em regime de cessão de sala, num espaço impróprio. Salas sem lousa, nem carteiras, piso completamente irregular, inexistência de lavabo, e sanitário para professores. Existia 1sanitário em precárias condições de uso para os alunos. Pelo regime em que funcionava, o diretor era sempre o proprietário do imóvel (escola) ou indicado por ele, e tinha total autoridade sobre tudo que nele continha, com total ingerência. O patrimônio público desaparecia como por encanto (TV, antena parabólica, aparelho de som). A merenda escolar não era distribuída regularmente, entre outras situações similares

Todo o quadro exposto provocou uma reação saudável na comunidade escolar, que de forma coletiva, empreendeu esforços, junto à Direc 02 (Diretoria Regional de Educação) e à SEC-BA (Secretaria de Educação e Cultura), que devidamente documentada, conquistou o direito de ter um espaço novo e digno para trabalhar, estudar, conviver.

No ano de 1999, fruto do desejo de todos que formavam a comunidade escolar, a nova escola foi inaugurada, no bairro vizinho, oferecendo a modalidade de Ensino Fundamental de 4ª à 8ª série. No ano 2000 foi autorizada a modalidade de Ensino Médio, com uma estrutura física condizente ao que se destinava, transformando-se num a escola de grande porte, atendendo a comunidade local e a do seu entorno. O desejo se concretizou.

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA ESCOLA

O Colégio Estadual Carmem Andrade Lima, funciona nos três turnos, sob a liderança de uma gestão que não participou do processo seletivo para dirigentes escolares, para solidarizar-se com a então diretora que não havia logrado aprovação. A comunidade escolar, respaldada pelo Colegiado Escolar, decidiu manter a equipe que dirigia a unidade de ensino, antes do curso e da eleição. A situação descrita, já referencia o caráter da gestão em questão, que apesar de não ter sido eleita, tinha total aprovação do Colegiado Escolar e de quase a totalidade da comunidade interna e externa. A atual gestão, composta de uma diretora, que já tramita nessa função há 17 anos, duas vices diretoras, sendo que a do turno matutino já ocupa a função desde a fundação da unidade e a segunda, que assumiu a função há 3 anos. Hoje, a unidade está desfalcada de uma vice -diretora, pois a indicada pediu remoção para outra escola. A secretária e a coordenadora pedagógica complementam a estrutura organizacional. A gestão que compõe o organograma, atua de forma democrática, discute com o conjunto da comunidade as prioridades, aperfeiçoando o debate e a prática educativa.

ESTRUTURA FÍSICA DA ESCOLA

A Escola está construída em uma ampla área, com espaço para estacionamento, área de circulação, um pátio coberto onde acontecem eventos sócio-educacionais de pequeno porte. Conta com 15 salas de aula amplas, distribuídas por dois grandes corredores, todas com ventiladores no teto, 1 sala para a diretoria, 1 sala para a coordenação pedagógica, 1 sala para os professores, 1 sala pra o laboratório de ciências, 1 sala para o laboratório de informática, 1 sala de leitura, onde funciona precariamente uma biblioteca, em virtude do escasso acervo, uma cozinha, 1 refeitório, 1 sala de reprodução de provas, textos e similares. Apenas as salas da diretoria, coordenação pedagógica, dos professores, dos laboratórios de ciências e informática têm ar condicionado, 10 sanitários para os alunos, 8 sanitários para funcionários e 2 para os professores, 1 cozinha, 1 cantina, dois depósitos para armazenar materiais (almoxarifado), 1 quadra de esporte sem cobertura.

PERFIL DOS ESTUDANTES

A escola está inserida numa comunidade, portanto, não pode prescindir do conhecimento do contexto social de sua vizinhança e da clientela a que serve, a quem se destinam os projetos e planos de trabalho. É pertinente que se diga que uma escola com o princípio de gestão democrático-participativa não pode se perder nas tarefas burocráticas sem qualquer relação com os seus pares

Os estudantes do Colégio Estadual Carmem Andrade Lima, em torno de dois mil, compreende a faixa etária que varia de 10 a 60 anos. A maioria destes é oriunda de bairros periféricos e apresentam características sócio-econômicas com baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) sem moradia própria, de baixa escolaridade sem atendimento médico hospitalar que lhe garanta, ao menos, atendimento emergencial. Geralmente são oriundos de famílias desagregadas ou desestruturadas por falta de emprego, têm na escola, uma das poucas opções de não ingressar na delinqüência, pois todo o entorno, apresenta um elevado índice de criminalidade, com óbitos decorrentes de grande violência, que na sua quase totalidade é fruto do narcotráfico, particularmente os que estudam no turno noturno. Muitos, na busca de fugir da atração do tráfico e uso de drogas, buscam o evangelismo, entretanto, grande parte de nossa clientela estudantil não professa qualquer credo religioso, particularmente, os do sexo masculino e no esporte, sonham alçar vôos altos e garantir uma conta corrente com grande numerário, a exemplo de alguns fenômenos, com histórias de vida semelhante às deles.

PERFIL DA COMUNIDADE DE ENTORNO

O Colégio Estadual Carmem Andrade Lima está localizado na Travessa Santa Rita s/n, no bairro Sobradinho. Apesar de estar localizado no perímetro urbano e próximo do centro da cidade, atende a uma clientela de baixa renda, em sua maioria, residente no próprio bairro e os demais em bairros vizinhos, ainda mais periféricos, tais como: Campo Limpo, Gabriela I, II e III, Asa Branca, Baraúnas, George Américo, Sítio Novo e outros mais distantes, todos considerados de alto risco, constituindo-se em portas abertas para a delinqüência juvenil e adulta.

A comunidade do entorno é composta de filhos de trabalhadores informais, geralmente, sem salário fixo. As atividades que desenvolvem como meio de sobrevivência não exigem deles leituras ou reflexões mais específicas sobre determinados conhecimentos. Uma comunidade que não tem o hábito de leitura de jornais, revistas, nem tem acesso à Internet com freqüência, bem como o hábito de freqüentar museus, bibliotecas, teatro, cinemas e outros espaços culturais.

Mesmo com todo esse quadro que se afigura, a comunidade reconhece a importância da Escola, e a vê como única alternativa de mudança de vida, particularmente, dos filhos e deposita toda a esperança de dias melhores, no que aumenta a responsabilidade da gestão no sentido de envidar esforços para trazer a comunidade para dentro da escola, promovendo ações que tornem a parceria escola e família, elemento básico para a garantia da formação de cidadãos comprometidos com a formação de gerações éticas e transformadoras

MOSTRA CULTURAL

Mostra cultural - África Brasil

Mostra cultural -África Brasil: Quebrando Barreiras-2009

TRABALHOS APRESENTADOS