(Mário Sérgio
Cortella
Conta-se que em uma imensa fábrica nos EUA, funcionando o tempo todo por 24 horas ininterruptas, plena de mecanismos sofisticados, máquinas avançadas e equipamentos hidráulicos de última geração, ocorreu uma pane desconhecida. De pronto, sem qualquer aviso, todo o sistema ficou paralisado. Ora, cada minuto era precioso, tendo em vista a perda acelerada de dólares que a parada causava. A engenharia de manutenção e o suporte técnico foram imediatamente chamados, os especialistas examinaram todas a estruturas possíveis, os relatórios informatizados e as planilhas de operação foram vasculhados e nada. O defeito não era localizado.
Conta-se que em uma imensa fábrica nos EUA, funcionando o tempo todo por 24 horas ininterruptas, plena de mecanismos sofisticados, máquinas avançadas e equipamentos hidráulicos de última geração, ocorreu uma pane desconhecida. De pronto, sem qualquer aviso, todo o sistema ficou paralisado. Ora, cada minuto era precioso, tendo em vista a perda acelerada de dólares que a parada causava. A engenharia de manutenção e o suporte técnico foram imediatamente chamados, os especialistas examinaram todas a estruturas possíveis, os relatórios informatizados e as planilhas de operação foram vasculhados e nada. O defeito não era localizado.
Passa-se um dia, dois e, no terceiro, com a direção
já desesperada, prefere-se convocar dois técnicos do Japão, que, um dia após a
chegada e a inspeção, já haviam desistido. No sexto dia, tarde da noite,
reúne-se a desanimada diretoria, à beira do colapso criativo e próxima de
buscar soluções esotéricas para sanar o imenso prejuízo acumulado. Num
determinado momento, um dos diretores diz: "Lembrei-me de uma coisa! Há um
velho encanador que trabalha há mais de 50 anos nesta cidade. Quem sabe, como
recurso extremo, ele nos ajude". Sem alternativa, chamam o antigo
profissional que, com sua maleta de ferro já desgastada, caminha silencioso por
toda a fábrica e, de repente, perto da área central, pára, abaixa-se, coloca o
ouvido no piso e dá um leve sorriso. Tira, então, da maleta, um martelo de
borracha e, com ele, dá uma pancada no chão. Tudo volta a funcionar. Júbilo,
alegrias, vivas.
O gerente financeiro, depois de abraçar
efusivamente o encanador, pergunta pelo custo do serviço. Ele responde que são
mil dólares. O gerente, atordoado, retruca: "Mil dólares por uma
marteladinha? Não dá, não vão aceitar. Faça, por favor, uma nota fiscal
detalhando todo o seu trabalho aqui". O velhinho não se incomoda: preenche
o documento e entrega ao gerente, que lê a discriminação:
“a) dar a marteladinha, 1 dólar;
b) saber
onde dar a marteladinha, 999 dólares".
Nenhum comentário:
Postar um comentário